Bom Dia! Entre um pensamento e outro, é necessário afastar o sono e levantar. Um novo dia aguarda pelo melhor que carregamos conosco. Quando o melhor é ofertado, o resultado surpreende. Feliz dia!
“Quando eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que, se eu não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.” (Nelson Mandela).
A conquista da liberdade é algo muito vivo no coração da humanidade. Ninguém é espontâneo se não vive livremente. Para além dos muitos conceitos de liberdade, nosso entendimento aproxima a liberdade da verdade. Onde a verdade é respeitada e destacada, a liberdade acaba fluindo naturalmente.
A maioria, no entanto, acha que ser livre é fazer o que achar melhor, sem medir possíveis consequências. A liberdade imprime leveza e alegria, além de deixar a consciência tranquila. Podemos perder a liberdade através de escolhas não adequadas. Mas o comprometimento da liberdade acontece quando permitimos que a amargura e o ódio ocupem um espaço significativo em nosso coração.
Os humanos foram feitos para amar e não para odiar. Que pena que muitos perdem tempo e qualidade de vida, justamente por não fazer do amor um jeito alegre e dinâmico de viver. Estar tomado pela amargura e pelo ódio é como estar numa prisão, sem liberdade e distante de qualquer perspectiva. Vejo tanta gente não querendo perdoar e, assim, tais pessoas acabam construindo uma prisão para elas mesmas. Guardar ódio é tornar a vida mais do que pesada, pois o ódio nos rouba a alegria e a esperança.
Amargura e rancor é um fardo de peso insuportável, uma limitação que simplesmente faz a espontaneidade desaparecer. Todos sabemos que a convivência, por vezes, dificulta a fraternidade e o fluxo natural do amor. Podemos até discordar de alguém, mas deixar o ódio tomar conta é um atraso humanitário e uma perda incalculável.
O respeito pelas diferenças na convivência pode ofertar equilíbrio e compreensão. Odiar é romper, afastar e comprometer a espontaneidade. Nem sempre estaremos sintonizados com todos, mas podemos respeitar o universo dos demais, sem ter que comprometer a nossa saúde emocional.
Que nada atrapalhe e comprometa a liberdade que nos habita e que tanto bem nos faz. Perdoar e não levar em conta determinados desencontros afetivos é uma atitude de alma abençoada e de uma alta distinção humana. Que nada nos aprisione. Que o amor nos liberte criativamente.
Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!