A reportagem do caderno +Serra, encartado na edição desta segunda (11), aborda um lado do MDBF que é pouco conhecido: cerca de 500 pessoas trabalham nos bastidores do festival. Vários desses personagens compartilham histórias bem legais e curiosas vividas junto aos artistas que abrilhantam cada edição. Lembra da figuraça Bill “Howl N’ Madd” Perry e sua filha, a cantora e tecladista Shy Perry, duas das principais atrações do ano passado? O motorista Beto Grazziotin, que há 10 anos é o responsável pelo transporte dos músicos desde o aeroporto até o camarim, contou que a estadia da dupla por aqui foi um sufoco.
Segundo o motorista, Bill e Shy tiveram toda a sua bagagem, incluindo equipamentos, extraviada na chegada ao Brasil. Resolver o problema de Shy foi simples: a produção arrumou emprestado o teclado de César Casara, da Yangos. Perrengue maior foi a perda da maleta com os remédios controlados de Bill Perry. Para evitar que o músico passasse por complicações de saúde, coube a Grazziotin sair à procura de remédios pelas farmácias de Caxias. Mas, como a receita era em inglês, foi preciso pedir a um médico daqui que fizesse uma nova prescrição, a partir da original.