Não, não queremos o seu marido. Não queríamos nem o que era nosso. A beleza deles nem é tão inebriante assim, e, não procuramos pais para nossos filhos. Amigos casados, podem nos chamar para jantares e afins. Não somos casadas, não somos solteiras. Aparentemente. Dificilmente, somos bancadas. Não conheço nenhuma mulher que seja, de fato, bancada.
Eu sou uma mãe solo e, diante dessas palavras que ecoam em nossas vidas, não posso deixar de me manifestar. Somos mais fortes do que qualquer estigma que tentem impor sobre nós, e nossa jornada é repleta de coragem, determinação e amor.
A sociedade frequentemente subestima as mães solo, como se nossa existência fosse definida apenas pela ausência de um parceiro. No entanto, somos muito mais do que isso. Somos guerreiras — por mais que nem seja por vontade, líderes de família, equilibristas que conciliam trabalho, filhos e sonhos. Cada passo que damos é um exemplo para nossos filhos, mostrando-lhes a importância da independência e da resiliência.
Não queremos o seu marido, porque não precisamos dele para sermos completas. Nossa força não é medida pela falta de um companheiro, mas pela capacidade de enfrentar desafios com determinação e amor inabalável por nossos filhos.
A beleza que possuímos não é medida pelos padrões superficiais, mas pela maneira como cuidamos e educamos nossos filhos. Nossa beleza está na capacidade de inspirar e moldar o futuro.
Não buscamos pais para nossos filhos, porque já estamos desempenhando esse papel com maestria — e dor, inclusive. Somos o porto seguro, a fonte de amor inesgotável e o exemplo de como criar cidadãos responsáveis e compassivos.
Não somos casadas, não somos solteiras. Somos mães solo, um estado de ser que transcende definições convencionais. Nossa família é uma unidade forte, mesmo que não siga o roteiro tradicional.
É hora de reconhecer e celebrar as mães solo, em vez de julgá-las ou marginalizá-las. Nós merecemos respeito, apoio e oportunidades iguais. Somos um manifesto pela força, resiliência e amor incondicional que habita em cada uma de nós. Juntos, podemos romper com os estereótipos e garantir que todas as mães solo sejam valorizadas por sua incrível contribuição à sociedade.
Portanto, da próxima vez que ouvir essas palavras que tentam nos diminuir, lembre-se de que somos mães solo, e nosso poder é imensurável. Juntos, formamos um manifesto em prol da dignidade, do respeito e do reconhecimento que merecemos. É hora de celebrar a força e a resiliência das mães solo e reconhecer o valor inestimável que trazem à sociedade. Seja o nosso apoio e nossa voz, unidos em solidariedade por uma causa que merece todo o reconhecimento e respeito que lhe é devido.