Existe uma particularidade muito gratificante que se apresenta a cada domingo para aqueles que moram no centro da cidade: o silêncio. Depois de uma semana turbulenta, ocupada por sons de buzina e um fluxo intenso de pessoas e suas vivências, a calmaria chega como se brindasse a existência de um respiro necessário, mas que mingua na medida em que o mundo avança. Esse retomar de fôlego programado foi sempre bem-vindo por aqui — pelo menos até o último final de semana, quando uma carreata tomou conta das ruas.
Crônica
Opinião
Carreata do silêncio
O fechar das urnas anuncia que estes são tempos sombrios, apesar do sol que apareceu no último final de semana. Há muita gritaria, há muito alarde
Pedro Guerra
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