Por conta de uma mudança de casa, recentemente tive que esvaziar uma cômoda atulhada de papéis. Aproveitei a forçada desarrumação para descartar o que já tinha perdido o sentido, fossem extratos, jornais, revistas, postais, pôsteres, impressos encadernados, e percebi que essa pilha do agora sem valor ficou enorme. Resultado: só se salvaram uns 10 por cento do material original. Uma amiga que tem lareira em casa me socorreu, levando para queimar a papelada que um dia guardei por ser importante.
Crônica
Opinião
Meu coração é de papel
Ó Santo Johannes Gutenberg, que ainda dure entre nós o toque da página, o cheiro da tinta, os tipos pretos a dançarem
Nivaldo Pereira
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