As dificuldades do Caxias na temporada, principalmente na Série C do Brasileiro, podem se explicar de diferentes formas. Mudanças no comando, jogadores que não deram a resposta esperada e um desequilíbrio claro na montagem do elenco. Faltou qualidade. E sobraram peças que pouco acrescentaram.
Um exemplo disso é que podemos montar um time completo de atletas que disputaram menos de 10 partidas pelo time e não deixam qualquer saudade no torcedor. Alguns deles, sequer entraram em campo pelo Caxias, casos do goleiro Samuel Deuner, do lateral Nicolás Lugano e do atacante Pablo Borja.
A lateral esquerda é um caso à parte. Peu fez só dois jogos em 2024 pelo clube, após chegar no fim da Série D de 2023. Arthur Neves, até agora, entrou em campo cinco vezes. Mateus Mendes, um pouco mais, com nove duelos. Nenhum deles com resposta satisfatória.
Na zaga, a direção grená optou por uma reformulação quase completa após o acesso. Só Dirceu ficou. E nomes como Lucas Ryan (sete jogos), Jean Pierre (quatro), Alisson e Denilson (ambos com sete) pouco fizeram.
No meio-campo, Emerson Souza chegou para ser a solução na camisa 5, ainda sob o comando de Argel. Jogou alguns minutos, fez um pênalti, contra o Sampaio Corrêa, e nunca mais jogou. Dos atacantes, Zé Andrade e Vini Spaniol, com quatro partidas cada na temporada, são aqueles que passaram sem qualquer brilho.
A escalação desse time que não deixará saudades ficou assim: Samuel Deuner; Lucas Ryan, Jean Pierre e Alisson; Nicolás Lugano, Emerson Souza, Wendell e Peu; Zé Andrade, Pablo Borja e Vini Spaniol.
A certeza é de que, em 2025, o Caxias precisará ser mais assertivo nas suas escolhas.