Em um dos confrontos mais complicados que terá na Série A do Brasileiro, o Juventude teve uma boa atuação. Não foi o suficiente para pontuar no Allianz Parque, mas a forma como o time de Roger Machado encarou o Palmeiras deixa sinais positivos para a sequência da competição.
É impossível analisar o duelo sem levar em conta a distância gigantesca que envolve os dois clubes, principal no investimento. Mesmo assim, o atual bicampeão brasileiro não teve vida fácil. Os comandados de Abel Ferreira tiveram pela frente um adversário aguerrido, e que não abriu mão de jogar. Gilberto perdeu grande chance ao entrar cara a cara com Weverton. E o goleiro, ex-Seleção, também foi peça fundamental no jogo. Em um primeiro tempo equilibrado, nada de gols e uma grande atuação da defesa jaconera.
Veio o segundo tempo e Raphael Veiga foi peça fundamental para que o Palmeiras encontrasse o caminho do gol, na cabeçada de Flaco López. Só que o Ju foi resiliente. Empatou com Erick Farias e, por muito pouco, não virou com o camisa 7. Só não o fez porque Weverton brilhou outra vez.
No fim, já com os titulares preservados em campo, o Palmeiras fez prevalecer sua qualidade. Criou e marcou duas vezes. Na segunda, em um lance polêmico onde o árbitro não viu uma falta clara em Jadson.
Mesmo que o resultado não tenha vindo e o Juventude não volte com um pontinho na bagagem, o jogo deste domingo deixa algumas situações positivas. Especialmente pela forma como o time enfrentou o adversário e não abdicou de ser propositivo. Acabou sofrendo um novo revés pela força e qualidade do adversário.