As semifinais deixaram um recado claro sobre Juventude e Grêmio. Não dá para se fazer uma previsão da final levando em conta o duelo da primeira fase, aquele em que o Tricolor venceu por 1 a 0, mas o Verdão foi melhor, dentro da Arena.
O time de Renato melhorou muito com as entradas de João Pedro, Pavón, Gustavo Nunes e Diego Costa. Mas também é verdade que a equipe de Roger Machado evoluiu demais coletivamente.
Os nomes pouco mudaram. Naquele momento, Gilberto ainda fazia sua estreia e Erick Farias era o extrema pela esquerda. Mas, talvez, o principal ponto é que o Ju não tinha o entrosamento e a força de conjunto demonstradas, por exemplo, diante do Inter. E em um confronto deste tamanho, o coletivo pode ser até mais importante do que as individualidades.
Hoje, o elenco alviverde traz alternativas interessantes, como Rildo e Nenê. Além disso, pode ter o retorno de Mandaca ou Erick Farias.
Sendo assim, acredito a decisão está em aberto e, mesmo com o favoritismo do Grêmio, dá para acreditar que o Juventude possa explorar as deficiências do adversário, também evidentes durante boa parte do Gauchão, e brigar pelo bicampeonato.