A temporada 2023 retomou a autoestima do torcedor jaconero. Após um 2022 e um começo de ano com derrotas, rebaixamento, eliminação precoce na Copa do Brasil e traumas, o caminho das vitórias voltou. O dia 25 de novembro marca a data do ressurgimento alviverde para a elite do futebol nacional. A vitória contra o Ceará concretizou o sonho de jogar novamente a Primeira Divisão nacional.
Para alcançar o retorno à Primeira Divisão, o torcedor do Juventude precisou ser resiliente neste ano. No começo da temporada, o time não deu liga. E pior do que isso: passou pelo fiasco de ser eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o São Luiz. Porém, esse duro golpe mudou o rumo do Ju na temporada. Celso Roth deixou o comando do time. Depois de um período com o interino Adaílton Bolzan, o Verdão apostou no retorno de Pintado.
No entanto, em cinco partidas, o Ju somou apenas uma vitória e tem quatro derrotas no começo da Série B. Isso culminou com a demissão do treinador, que tinha conseguido o acesso em 2021 diante do Guarani. E agora vem o momento mais importante para o sucesso alviverde: sai Pintado, chega Thiago Carpini. O novo comandante chegou e conseguiu cinco vitórias consecutivas. Essa arrancada deu sinal positivo para o Juventude brigar pelo acesso à Serie A.
O Juventude terminou o ano com 11 jogos de invencibilidade e confirmou o acesso na última rodada, na vitória de virada e com um jogador a menos diante do Ceará. No entanto, para mim, o momento mais marcante do ano alviverde foi no dia 3 de novembro, no Estádio Alfredo Jaconi. O Ju empatava com o Ituano, mas na reta final do jogo, consegue um pênalti e Gabriel Taliari marca.
Ali, o acesso alviverde ficou muito próximo. A comemoração do gol nos acréscimos do segundo tempo da 35ª rodada resumiu o sentimento de libertação, alívio e o retorno da autoestima jaconera. O torcedor do Juventude lembrará com muita emoção do ano de 2023. Agora é Série A e o patamar de exigência subirá.