Peninha não conseguiu repetir nas semifinais contra o Inter o desempenho apresentado na primeira fase. Foi bem marcado e acabou sem o mesmo protagonismo na criação. O olhar diferente dos rivais é até natural pela visibilidade que conquistou com merecimento.
Agora, na decisão diante do Grêmio, o meia precisará voltar a ser o camisa 10 decisivo que tanto chamou a atenção na etapa de classificação. Diante de um adversário que tem por característica ser mais propositivo, os espaços podem surgir, como ocorreu na estreia do Gauchão, quando Peninha fez o gol grená em uma bela triangulação.
Agora, porém, a história é diferente. Em uma decisão, é preciso o algo a mais. Concretizar tudo o que foi trabalhado até aqui. E, pelo que mostrou na competição, o Caxias depende muito da individualidade de Peninha e Jean Dias para criar perigo à meta tricolor. Especialmente pela ausência de Vini Guedes na transição entre o meio e o ataque.
Em um jogo como esse, o aspecto coletivo é fundamental, mas os grandes jogadores precisam ser protagonistas.