Umberto Louzer não vai encerrar o Brasileirão como técnico do Juventude. Isso já é uma certeza dentro da direção alviverde, antes da partida deste sábado contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada. Porém, é preciso planejar o que vai ser feito para que as rodadas finais não virem uma sequência de fiascos.
O fato é que, após a goleada sofrida para o Fluminense, por 4 a 0, com outra atuação apática, ficou claro que Louzer não consegue mais tirar nada do elenco. Não existe qualquer tipo de sinergia entre jogadores e o treinador. No vocabulário do futebol, eles não jogam pelo comandante. As contestações quanto a escolhas e questões táticas parecem estar mais evidentes a cada rodada, dado o desempenho pífio que o time apresenta, especialmente fora de casa.
Mesmo com períodos generosos de preparação, algo sempre desejável dentro da realidade do futebol nacional, não se vê qualquer tipo de mudança ou evolução. Pelo contrário, o Juventude involui. Sendo assim, a mudança se faz necessária. Não havia o porquê de fazer qualquer anúncio entre os jogos no Rio e no Paraná. Mas, na volta, a troca no comando é inevitável.
Ela só será adiada se o Juventude optar pela sequência diante do Santos, na próxima terça-feira (4), até pelo período curto entre as partidas. De toda forma, a tendência é que o clube siga até o final do Brasileiro com um profissional da casa e, em paralelo, inicie o planejamento de 2023 e a busca por um novo treinador.
Afinal, o rebaixamento é inevitável e o Juventude, nas 10 rodadas que faltam, precisa apenas evitar que os vexames se repitam. Se conseguir mostrar algum tipo de reação, vencer uma ou outra partida, ou potencializar algum jovem da base, melhor ainda. Mas, o foco precisa estar em construir um 2023 melhor.