O Juventude contratou, mas ainda tem carências. Em um cenário ideal, faltam, pelo menos, um zagueiro e um meia-atacante. Jogadores que cheguem para ser titulares ou que estejam em um nível superior aos que estão hoje no grupo.
A janela de transferências nacional, que será fechada no dia 12, deve mudar muito o planejamento dos clubes, a ideia de montagem do elenco, até porque não será possível fazer trocas durante o primeiro turno.
Um exemplo disso é a necessidade de o Ju contratar um quinto zagueiro. Com o empréstimo de Odivan, o grupo fica apenas com Paulo Miranda, Forster, Danilo Boza e Thalisson. Em um campeonato longo, com lesões e suspensões, é pouco. Mesmo com a possibilidade de improvisações.
O mesmo vale para o setor de criação. O Ju ainda carece de peças que possam ser efetivamente alternativas que mudem a cara do jogo em uma necessidade. Com Marlon iniciando como titular, Chico e Bruninho ficariam como opções. No Gauchão e na Série A do ano passado ficou claro que eles até podem ajudar pontualmente, mas estão longe de serem tão confiáveis assim.
É óbvio que existem as limitações financeiras e que o mercado segue muito disputado, mas esses últimos dias serão importantes para que o Juventude se reforce e não venha a perceber durante o caminho que precisava de mais peças. O time que começa o Brasileirão não será o que termina. Mas uma boa largada é fundamental para uma equipe que iniciou o ano oscilando tanto.