A estreia do Juventude no Gauchão deixou uma mistura de otimismo e frustração ao seu torcedor. No clássico contra o Inter, apesar do curto período de pré-temporada e as dificuldades naturais de um um time ainda em busca de entrosamento, foi interessante ver a postura da equipe de Jair Ventura em grande parte do confronto.
Em um primeiro tempo de mais estudo, o Juventude foi melhor, criou grandes chances, mas parou em Daniel. Com postura agressiva e uma participação efetiva dos seus volantes, Jadson e Darlan, o time alviverde conseguiu controlar o Colorado. O que pesou, e foi decisivo para o resultado final do duelo, foram as desatenções defensivas nos 10 minutos iniciais da segunda etapa.
Em dois momentos, pela qualidade de Taison em um toque rápido e boa movimentação dos seus jogadores de frente, o Inter chegou com liberdade e Maurício e Yuri Alberto não perdoaram. Resumindo, venceu quem foi mais eficiente. O 2 a 0 deixou a missão mais difícil e, mesmo descontando com Ricardo Bueno, o Juventude não teve forças para, pelo menos, empatar.
É claro que o resultado não foi o ideal, mas o desempenho, em um primeiro confronto oficial deste novo time, acaba sendo positivo. Ou, pelo menos, deixa uma perspectiva interessante para a sequência do ano. Das novidades, Rodrigo Soares e Danilo Boza mostraram que tem potencial para evoluir. Guilherme Parede é outro que ainda vai crescer fisicamente.
Ainda precisando de algumas peças, especialmente para o meio e ataque, o Juventude terá de entender que a derrota pode até ser considerada injusta, mas não deve atrapalhar a caminhada neste Gauchão.