A série mudou no começo deste ano, os valores nas negociações cresceram, mas o Juventude continuará convivendo em 2022 com uma dificuldade natural de um time médio que está inserido na elite do futebol brasileiro: a competitividade financeira.
Já neste início das negociações para a próxima temporada, é notório que a direção alviverde tem se deparado com ofertas acima do esperado em relação a atletas que interessavam ao clube. Muitos deles optam pelo famoso leilão e aguardam por mais tempo para assinar em definitivo, à espera de alguma oportunidade melhor.
Além disso, na hora das renovações, o impacto financeiro de clubes como Grêmio, Cruzeiro e Vasco, que hoje estão na Série B, muda o cenário de algumas investidas.
Michel Macedo e Chico, por exemplo, receberam proposta de renovação do Ju, mas com outras sondagens podem acabar deixando a equipe alviverde em segundo plano. O lateral interessa a Grêmio e Fluminense, enquanto o meia recebeu contatos de Vasco e Botafogo.
O mesmo cenário vai acontecer com clubes como Atlético-GO, Avaí, Coritiba, Goiás e outros clubes que não tem a vitrine de uma Libertadores para oferecer. O segredo? Ter calma e assertividade nas negociações. Não dá para entrar em leilão para ofertar algo fora da realidade do clube, mesmo que isso signifique perder um bom nome. Nos dois casos citados, não se tratam de jogadores fora de série ou que não tenham possibilidade de reposição.
Com o mercado aquecido e muitas movimentações, novas alternativas aparecem a todo momento. O grande segredo é encontrar aquela peça que melhor se encaixe e ela nem sempre será a primeira que está à disposição ou a de maior renome.