O Juventude não terá o seu camisa 10 contra o Fortaleza. Porém, até pelo que demonstrou nas duas últimas partidas, a ausência de Wescley não deverá ser determinante para o desempenho do time, que tem em seu grupo alternativas interessantes.
No jogo diante do Atlético-MG, Wescley sentiu no aquecimento e foi substituído por Chico, que não fez boa partida. Na oportunidade, nem Bruninho, nem Guilherme Castilho estavam à disposição do treinador.
Veio o duelo contra o Bragantino e o camisa 10 sentiu uma pancada no tornozelo. Como também não vinha numa boa atuação, acabou saindo no intervalo, novamente para a entrada de Chico. Porém, pensando no jogo diante do Fortaleza e na baixa produção técnica do sul-coreano, a estratégia pode ser outra.
Em um jogo duríssimo e diante de uma das melhores equipes da competição, Marquinhos Santos não deve mexer na estrutura da equipe, mas poderá reforçar a intensidade do meio-campo, prejudicada quando Matheus Jesus e Wescley atuam juntos. Neste caso, Jadson, que voltou após se recuperar de covid-19, e Castilho seriam alternativas para formar novamente um trio de volantes e liberar mais o trio ofensivo. O próprio Matheus Jesus ganharia mais liberdade. É o que surge como mais provável, com uma vantagem ao segundo.
Wagner, de grande atuação contra o Bragantino, tornaria o sistema mais vulnerável no meio. Por outro lado, traria qualidade ao setor e uma característica mais semelhante a de Wescley. É o meia armador, da bola parada e do passe refinado. Ele pode atuar na vaga desde o início na vaga de Capixaba, com a mesma formação do tripé de volantes citada acima. É outra opção.
A melhor notícia para o torcedor do Ju é que Marquinhos tem as alternativas distintas que precisa para pensar o jogo. O Fortaleza chama a atenção justamente pela força do conjunto e o grande segredo para vencer neste sábado poderá ser a escolha exata da estratégia a ser utilizada no setor vital, no meio-campo.