O Juventude terá de fazer um daqueles jogos de exceção para pontuar diante do Atlético-MG. Se com todos os jogadores à disposição o duelo já seria muito complicado, com tantos desfalques, casos de covid-19 e atletas fora de combate, a missão fica ainda mais difícil.
Sem o entrosamento de um time que vinha com uma mecânica de jogo interessante e atuando de igual para igual com a maior parte dos adversários, o Juventude precisará se valer da determinação daqueles que ganharão uma grande oportunidade. E não dá para definir de outra forma.
Afinal, seja para o jovem Dudu, que pode iniciar na lateral esquerda, ou para Ricardinho, que chegou nesta semana, o jogo diante do Galo é um daqueles confrontos gigantes da Série A.
Em Belo Horizonte, Cuca fala em preservar atletas para a Libertadores, já que o Atlético encara o River Plate-ARG na próxima semana. Porém, se engana quem possa acreditar que isso significa um adversário mais frágil.
O treinador, que chegou a atuar pelo Juventude nos anos 1990, tem em mãos um elenco vasto de opções de extrema qualidade, principalmente do meio para a frente. E essa é a grande diferença para o confronto.
Sem uma reposição para a camisa 9 ou tantas alternativas na defesa, o Ju terá de buscar soluções caseiras para fazer frente a um dos favoritos ao título brasileiro.