É uma vitória fundamental. Daquelas que poderão lá na frente simbolizar a permanência alviverde na elite para 2022. Só que o 2 a 1 no Bragantino não foi a primeira oportunidade clara de o Juventude vencer fora de casa. A equipe bateu na trave contra Cuiabá, América-MG e até fez bons enfrentamentos contra Ceará e Inter. Só que faltava alguma coisa.
Contra os reservas do Bragantino, o Ju saiu atrás, mas mostrou a vontade de vencer. E foi efetivo. Com a qualidade de Wagner e o empenho coletivo, não baixou a cabeça após desperdiçar duas chances claras e persistiu. Marcou alto, se dedicou e aproveitou as barbeiragens da defesa paulista.
São três pontos que podem ser colocados também na conta de Marquinhos Santos. O treinador foi corajoso e, por mais que discorde da entrada de Chico, que novamente foi abaixo dos demais, entendeu que estava ali a sua frente uma grande oportunidade. O Juventude teve mais posse de bola na primeira etapa, mas pecava demais na construção das jogadas. Capixaba e Wescley não conseguiam dar continuidade aos lances. Somente Paulinho Boia mantinha a intensidade.
Veio o segundo tempo e a ansiedade continuava fazendo o time errar no último terço do gramado. Com Wagner, Sorriso e Castilho, a equipe melhorou e foi premiada pelo seu rendimento. O 2 a 1 simboliza mais uma dose de alívio em um campeonato tão disputado. O Juventude se mantém longe do Z-4 e ganha uma folga importante para duelos pesados contra Fortaleza, São Paulo e Corinthians.
Como já mostrou que pode sim fazer frente aos grandes rivais do Brasil, o Ju agora tem uma margem importante para encerrar o primeiro turno com uma grande campanha, dentro do seu objetivo.