A chegada do lateral-direito Maicon para a vaga aberta com a saída de Marcelo Campanholo não sinaliza apenas que o Caxias está ciente de suas carências no grupo, mas que também vê a Série D como uma competição longa e na qual o time precisará ir se ajustando nesta primeira fase. Isso fica claro também nas observações constantes feitas por Rafael Jaques na busca pela equipe ideal.
Em um time em construção e com reforços que chegaram com a preparação em andamento ou até mesmo às vésperas da Quarta Divisão, os ajustes são naturais. A lateral era uma necessidade, até pelo fato de Lucas Carvalho não ser uma unanimidade. Do outro lado, Bruno Ré tem a sombra de Vidaletti, que não comprometeu no último jogo.
No meio-campo, Marlon, Paulinho Santos, João Vieira e Carlos Alberto travam uma disputa interessante por duas vagas. Do meio para a frente, a impressão que fica é de que o Caxias ainda precisará buscar algum acréscimo para brigar pelo acesso. Jean Dias, Juliano e Kelvin ainda devem evoluir, Michel começou bem a Série D, mas seria o suficiente?
No mais, quem ainda fica devendo? A resposta única é Diogo Oliveira. O camisa 10 está longe de repetir seus melhores momentos e ganhou uma sequência muito por conta da liderança e da capacidade técnica que todos sabem que ele tem. Por outro lado, Tontini pede espaço, mas ao mesmo tempo não se tem uma garantia de que ele conseguirá ser o cara da criação, o jogador que possa fazer a diferença ali na frente. Deve ter essa oportunidade de mostrar serviço diante do Aimoré.