Nos últimos dias a política tem dominado o noticiário. É o assunto mais importantes nas cafeterias e botecos. Problema? Problema nenhum. É um fato. No Uber, a caminho da firma, por exemplo, a motorista se mostrava surpresa porque havia se dado conta de que a eleição é domingo (dia 6). Pois é, logo ali!
Nesta quinta-feira (3) tem debate na RBSTV, depois da novela das nove. E domingo é dia de encarar a verdade dos fatos diante da tela da urna eletrônica. Olho a olho. A urna e o eleitor. Depois de depurar os prós e contras de cada candidato, basta o eleitor clicar na tecla verde — reconhecendo o peso de suas convicções — e confirmar o voto.
Simples, né? Lógico que não. A democracia é, sem dúvida, o melhor regime de governo. Contudo, é o mais complexo. A ditadura é uma m*, em todos os níveis, em qualquer período histórico. Uma palavra contra o ditador e paga-se com a vida, tem sido assim por gerações em diversos países mundo afora. Na democracia, o desgoverno é destronado pela voz soberana que ecoa das urnas.
Em Caxias do Sul, há 347,1 mil eleitores aptos a votar no pleito municipal deste ano. Cada um deles tem uma forma única e especial de enxergar a realidade dessa cidade tão plural onde vivemos.
Uns mais pragmáticos, outros sonhadores. Jovens ansiosos para exercer seu direito dividirão o mesmo espaço-tempo de senhores e senhoras, à beira dos 100 anos, com vigor de sobra para escolherem quem governará Caxias nos próximos quatro anos.
São inúmeros os olhares dos eleitores caxienses. Dezenas e dezenas de necessidades estão listadas pelos moradores de cada região, de cada bairro, de cada rua dessa cidade.
Felizmente, a democracia é o caminho para estender pontes, aproximando as mais diversas realidades com a finalidade de depurarmos os desejos particulares e coletivos para fortalecer o que nos une.
E, afinal de contas, o que nos une, apesar de nossas diferenças?