A vida em alta conduta
O caxiense Leonardo Felipe Duarte, filho de Antonio Carlos Duarte (in memoriam) e Rosane Agostini Duarte, é o dedicado advogado que percorre os dias entre seu escritório, Duarte Bolzan Advogados, ao lado de sua sócia Giovana Bolzan, e seu lar, onde nutre afetuoso carinho pela esposa, Caroline Fontana Ferronato Duarte e pela filha, Catarina Ferronato Duarte, dois anos. Graduado em Direito com Pós-Graduação em Direito Tributário e Advocacia Corporativa, ele atua com foco no segmento empresarial e, recentemente, selou parceria com o escritório porto-alegrense Brizola e Japur Administração Judicial.
Qual sua lembrança da infância e que gesto te remete a essa época? Frequentar o Recreio da Juventude e jogar futebol com meu falecido pai. Boas memórias e saudades.
Se tivesse vindo ao mundo com uma legenda ou bula, o que conteria nela? Aqui tomo a liberdade de citar uma frase de Oscar Wilde: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”
Qual a passagem mais importante da tua biografia e que título teria se fosse publicada? O nascimento de nossa filha, Catarina, “Paternidade, uma experiência sublime”. A Catarina é o maior presente das nossas vidas, ela é pura luz e energia! A presença e o sorriso dela emanam alegria e pureza, e fazem qualquer dia cinzento se tornar colorido. Prezamos por curtir ao máximo nosso tempo com ela e colecionar momentos em família, acompanhando todas as fases e descobertas dela. Tomar café da manhã ouvindo música e ver a Catarina dançando e se divertindo é um hábito que certamente nos gera bons registros.
Se pudesse voltar à vida na pele de outra pessoa, quem seria? Leonardo da Vinci. Considero um dos maiores gênios e intelectuais da história mundial, um dos pais do Renascentismo, que foi um período histórico e um movimento cultural e artístico, de grande importância.
O que é ser um bom advogado? Alcançar soluções jurídicas e multidisciplinares relativamente às controvérsias apresentadas pelos clientes, objetivando sempre o melhor resultado, observando-se os princípios éticos e deveres do advogado.
Como enxerga o Direito hoje? O que mudou? O Direito, por se tratar de uma Ciência Social, sofre constantes modificações como se pode observar no decorrer dos séculos, décadas e anos, na medida em que a sociedade em um conceito macro evolui constantemente em diversos aspectos, seja sociológico, político, moral ou econômico. O Direito está em dinâmico movimento – e sempre estará.
Há espaço para otimismo no futuro da classe ou o mercado de trabalho já está saturado? Acredito que a advocacia é – e sempre será – uma profissão que pode gerar sucesso profissional, pois a advocacia, seja pública ou privada, é essencial à Justiça e sempre estará presente em um Estado Democrático de Direito.
Como descreveria o exercício do Direito? Apaixonante, pois desde o início do curso, um mercado de oportunidades e áreas é apresentado ao estudante. A partir disso o futuro profissional pode ter experiências em diversas funções, a fim de descobrir com qual segmento mais se identifica e se especializar na de maior interesse.
Nestes anos de profissão, houve algum momento crítico em que foi preciso superar barreiras? Durante grande parte de minha formação acadêmica realizei estágios em Órgãos Públicos. Posteriormente à formatura, fui nomeado como Assessor de Juiz de Direito, cargo que exerci por aproximadamente quatro anos. Nesse período de muito aprendizado e responsabilidade, passei a analisar e a refletir sobre qual era exatamente a carreira que eu gostaria de ter em minha vida. A partir dessa reflexão, que gerou um verdadeiro dilema, no sentido de se desligar de um cargo comissionado para migrar para uma profissão autônoma e de risco, conclui que minha vocação profissional é para a iniciativa privada, de modo que me exonerei do cargo para iniciar a carreira na advocacia, na qual me encontrei verdadeiramente. Essa transição que, ao fim, proporcionou uma grande mudança em minha vida, em todos os sentidos, foi essencial para minha trajetória profissional.
Quais os requisitos básicos para quem deseja ingressar neste setor? Ética, honestidade, responsabilidade, força de vontade, respeito e muita leitura, pois o conhecimento é um dos ativos mais importantes da nossa profissão. Sobre conselhos, me considero muito jovem para orientar colegas, de modo que sugiro a leitura do livro “Cartas a um jovem advogado”, escrito pelo renomado advogado brasileiro Francisco Müssnich.
Como se deu a parceria com sua sócia Giovana Rech Bolzan e que trabalho desenvolvem em conjunto? A Giovana é uma amiga de infância, que conheci quando eu e minha família veraneávamos no hotel da família dela no Litoral Gaúcho. Anos depois, nos reencontramos profissionalmente e, a partir da soma de nossas expertises, e, especialmente, do alinhamento de nossos princípios pessoais e profissionais, criamos a Duarte Bolzan Advogados, que tem a finalidade principal de entregar soluções jurídicas eficazes e eficientes aos nossos clientes. Nosso escritório atua com foco na área empresarial, especialmente com empresas e empresários, buscando a entrega de um serviço personalizado e artesanal. Acreditamos que, mediante o estabelecimento de uma relação de proximidade e confiança com nossos clientes, podemos gerar mais valor em nossas entregas e prestar um trabalho de qualidade.
O que gosta de fazer no tempo livre? Ficar com a família e encontrar os amigos, apreciar a boa gastronomia, tomar um bom vinho e café, ler um livro, estar com minha esposa e nossa filha.
Traço marcante de sua personalidade? Persistência.
Livros que não podem faltar em uma biblioteca: O velho e o mar, de Ernest Hemingway; A lógica do Cisne Negro, de Nassim Nicholas Taleb; Discurso sobre o Método, de René Descartes.
Uma palavra-chave: iniciativa.