O direito da reflexão!
Maurício Salomoni Gravina, advogado, professor de Direito, especialista e autor em temas de Direito Econômico, Contratual, Seguros e Processo é um incansável profissional pela luta da justiça. Filho de Marcus e Lúcia Gravina e pai da Sofia Pauletti Gravina, sempre teve o olhar e estudos voltados à advocacia empresarial, também com atuação acadêmica junto a universidades brasileiras e estrangeiras. Recentemente lançou o livro “Direito dos Seguros” pela conhecida editora portuguesa Almedina. Os projetos futuros se relacionam com essa trajetória que envolve fortemente a vida pessoal deste minucioso virginiano.
Qual sua lembrança mais remota da infância e que sabor te remete a essa época? A escola pública quando criança e o cheiro de chocolate da merenda escolar era algo muito curioso.
Se tivesse vindo ao mundo com uma legenda ou bula, o que conteria nela? Vamos juntos!
Qual a passagem mais importante da tua biografia e que título teria se fosse publicada? O reconhecimento da nova obra foi importante, um trabalho de fôlego de muitos anos que resultou em um pequeno tratado de direito dos seguros, com muitos acessos, mesmo em tempos de pandemia.
Se pudesse voltar à vida na pele de outra pessoa, quem seria? Não mudaria nada. Sou muito grato à toda minha gente.
Defina seu trabalho em uma palavra: realização.
É possível definir objetivamente o que é ser um bom advogado? Sei que é preciso ser forte, estudioso, adequado, entre muitos atributos, não só no comportamento, mas também na linguagem.
Como vê o Direito hoje? Ele já foi diferente do atual? O que mudou? Vejo o Direito em constante evolução, processualizado, mas com importantes avanços no processo civil, na inovação digital, além do viés de liberdade econômica impresso no Brasil nestes últimos anos. Também foi reforçada a presença dos meios alternativos de soluções de conflito como a arbitragem, interna e internacional.
Existe alguma premissa básica para o relacionamento advogado e cliente? Confiança.
Como descreve o Direito? Como um instrumento para uma vida melhor.
Nestes anos de profissão, houve algum momento crítico em que foi preciso superar barreiras? No início, o receio em questões de grande vulto. Hoje os temas de complexidade e do âmbito econômico são o nosso chão. É no qual temos especialidade.
Que conselhos oferece para quem deseja ingressar no Direito? Os jovens profissionais parecem que entram sabendo. Mas é nos detalhes e no que não sabem que surgem as surpresas.
Como pensa que o Direito pode contribuir para a sociedade com a atual situação mundial? Fundamentalmente como instrumento indutor de desenvolvimento e integração.
Que lições tem tirado do exercício do Direito? Diariamente são novas lições. Procuro me cercar das obras dos grandes mestres brasileiros e internacionais. Estou trabalhando em um novo livro de Direito Econômico, assim os mestres da economia passaram a ocupar meus pensamentos.
Quem foi, ou é, sua grande influência? Acho que tenho um modelo existencial muito próprio.
O que gostaria que todos soubessem: que é preciso respeitar a diversidade das pessoas e a pluralidade do mundo.
Tem algum hobby? O que gosta de fazer no tempo livre? Gosto de leitura, jogar tênis e surfar. Um happy hour com os amigos é sempre renovador.
Traço marcante de sua personalidade? Valorizar os momentos, todos eles.
Gostaria de ter sabido antes... ainda não sei. Estou em busca.
Uma qualidade: respeito.
Filme para assistir inúmeras vezes: A Grande Beleza, filme italiano, do diretor Paolo Sorrentino, ambientado em Roma cujo a personagem central, Jep Gambardela é uma grande figura dos círculos sociais e da cultura na época.
Quais músicas não saem da sua playlist? Bossa nova, rock e MPB.
Não vivo sem: blocos ou fichas de anotação.
A melhor invenção da humanidade? A linguagem escrita.
Um hábito que não abre mão? Os momentos de reflexão e meditação.
Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa? Paz.
Reflexão de cabeceira? Procurar elevar o pensamento
Uma palavra-chave: vida.