O ministro Renan Filho, dos Transportes, não conseguiu descer nesta segunda-feira no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul para assinar a ordem de serviço para a construção da nova ponte sobre o Rio Caí, na BR-116, por causa da densa neblina. Sentiu na pele uma amostra das dificuldades operacionais para o aeroporto e a necessidade de equipamentos para pousos e decolagens com reduzida visibilidade neste período em que a estrutura caxiense é alternativa para o Aeroporto Salgado Filho, que só retorna a operar em dezembro.
Renan voltou até Florianópolis e dali voou até Canoas, onde cruzou com expressivo número de deputados e deputadas da bancada gaúcha na Câmara Federal, que embarcava para Brasília. De Canoas, Renan veio por via rodoviária assinar a ordem de serviço em Caxias, ato que será realizado nesta terça-feira.
Renan vem à Serra com foco sobre a ponte do Rio Caí na 116. No fim de semana, a coluna cobrou solução para a desobstrução da Ponte Ernesto Dornelles, a Ponte dos Arcos, na BR-470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis. A deputada Denise Pessôa (PT) conversou com Renan a respeito.
– Ele diz que ali é detalhe, não tem muita coisa. Disse que estão trabalhando com força total na 470, ele mostrou as fotos. A ideia é ver novos prazos para essa obra (o Dnit projeta uma liberação da 470 para veículos leves, e em horários específicos, no final de junho). Diz que a recuperação da 470 está caminhando bem – informou Denise.
Dois à frente do aeroporto
O diretor-geral da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Cleberson Babetzki, passou a atuar como “gestor do aeródromo do Aeroporto Hugo Cantergiani”, como designa decreto do Executivo, na função que era ocupada por Maurício D’Ávila. Este, conforme o mesmo decreto, passou a atuar como “responsável pelas operações aeroportuárias” – na prática, um diretor de operações. O decreto foi assinado em 29 de maio pelo prefeito Adiló Didomenico,
– Tinha trabalho para duas pessoas e só havia uma (Maurício) – diz o secretário de Trânsito, Alfonso Willenbring Júnior. – Agora um cuida da operação, outro da parte institucional, da papelada – completou ele.