Ciro Fabres
Na teoria, a semana entre o Natal e o Ano-Novo é quase uma “semana que não existe”. Caxias do Sul, por exemplo, esvazia-se pela metade, é época de férias coletivas e estabelecimentos prestadores de serviço fechados, deixando, em muitos casos, a população na mão. Você precisa dos serviços de um restaurante, e o restaurante está fechado. É uma semana aparentemente irrelevante do ponto de vista de sua utilidade e importância para o encaminhamento de demandas de uma população, município ou região. Brasília está esvaziada pelo recesso do Congresso e do Judiciário. Até se imagina que nada se consiga nesse período, no que depender de governos e do poder público, mas há ministros por lá, despachando e recebendo representantes da população em seu local de trabalho.