A passagem do presidenciável do PDT, Ciro Gomes, no encontro com lideranças pedetistas e apoiadores foi rápida, um tanto meteórica para uma primeira visita. Sua passagem no almoço que o esperava, mais discurso e entrevista coletiva, na sede da 25ª Região Tradicionalista, durou cerca de uma hora. Esperado às 12h30min, ele só chegou uma hora depois. No discurso, menos programa e mais críticas aos pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.
Vieira confirma pré-candidatura
O encontro serviu como arregimentação de forças. Também participou o pré-candidato do partido ao governo do Estado, Vieira da Cunha. Tal como Gabriel Souza no MDB, Vieira da Cunha também afirmou que não vai desistir:
— A direção (do partido) está fazendo com que o PDT não seja rabo de pandorga — discursou.
A cogitação foi forte e uma composição com o PSB, garantindo assim um segundo palanque para Ciro no Estado. Não avançou.
Quem foi ver o pré-candidato
Entre as lideranças pedetistas que acompanharam Ciro a Caxias, além de Vieira da Cunha, estavam os deputados federais Afonso Motta e Pompeo de Mattos, a deputada estadual Juliana Brizola, o presidente da legenda no Estado, Ciro Simoni, o ex-candidato a prefeito em Caxias, Edson Néspolo, o diretor financeiro do Badesul, Kalil Sehbe Neto. Mais os vereadores Rafael Bueno e Ricardo Daneluz. Este último ajudou a preparar o almoço. O ex-prefeito Alceu Barbosa Velho não esteve no ato porque está em viagem familiar ao Exterior.
Líderes do PSB não foram
Aliás, vereadores e lideranças do PSB, partido que tem aliança nacional com o PT, na chapa Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, não circularam no ato pedetista para levar um abraço a Ciro. Havia uma disposição, mas os socialistas caxienses foram prudentes e, na quarta-feira, ainda aguardavam os resultados das negociações do candidato ao governo, Beto Albuquerque, em Brasília. Há um significado político aí.
A aliança nacional gostaria de palanque único no RS, mas deve levar: tudo indica que serão mesmo três candidatos ao Piratini: Betto, Edegar Pretto (PT) e Pedro Ruas (PSOL).