No feriado chamou atenção, novamente, o lixo acumulado e até mesmo esparramado em alguns pontos da cidade. Na tarde de sexta-feira, era possível ver resíduos nas calçadas da Avenida Júlio de Castilhos, na Rua Sinimbu e na Praça Dante Alighieri. O problema envolve especialmente o material depositado nos contêineres amarelos, no caso, reservados para a coleta seletiva. A Codeca geralmente não atua em feriados, mas trabalhou para normalizar o serviço em pontos que estão com a remoção de resíduos atrasada. Mas há de se considerar o velho problema da educação ambiental, situação comentada pelo vereador Zé Dambrós (PSB) na sessão de quinta-feira na Câmara.
O parlamentar citou que que somente 30% do conteúdo dos contêineres amarelos é aproveitado, uma vez que há muita mistura com orgânicos.
Sugestões de vereadores
Zé Dambrós sugeriu que a Codeca use fiscais para coibir a má separação do lixo e que o Banco de Materiais de Construção ajude a evitar o acúmulo de madeiras e caliças pelas ruas. Outros vereadores pedem maior rigor em cima de quem comete as irregularidades e até mesmo a instalação de câmeras perto das lixeiras. As ideias são válidas, mas também onerosas num momento em que a companhia tenta contornar uma crise financeira.
Um caminho viável também é apostar em ações de conscientização que envolvam lideranças comunitárias, recicladores, empresas e poder público. Ou seja, são grandes e vários os desafios para requalificar um setor tão vital.