As recentes declarações do vereador e presidente do MDB caxiense, Paulo Périco, que atribuiu a não-eleição de Carlos Búrigo (MDB) à Assembleia à candidatura do também vereador Edson da Rosa, tornam tensos e difíceis os dias no partido. Ao explicitar uma divergência partidária, Périco deixou em segundo plano a costura da unidade, tarefa que é da natureza dos presidentes de legenda.
Périco destacou que faltaram 560 votos para eleger Búrigo, candidato indicado pelo MDB caxiense, enquanto “um outro candidato não oficial, que é o Edson, fez 8 mil votos. Decidimos um candidato no diretório.” Edson foi indicado pelo Movimento Negro da sigla.
Para completar, Périco e Edson, colegas de bancada, dividem a mesma mesa no plenário da Câmara. Não está bom o clima.
Ao manifestar desde já que Búrigo é o principal nome do MDB para a disputa da eleição municipal de 2020, Périco deixa em segundo plano outras alternativas do partido para a disputa, como o vereador Felipe Gremelmaier e, mais remotamente, Mauro Pereira.
Prestando contas
O presidente da Câmara, Alberto Meneguzzi (PSB), começou esta semana a prestar contas das ações de seu mandato como presidente do Legislativo este ano, que está chegando ao fim. Ele coloca ênfase na transparência para os atos da casa legislativa. Entre elas, Meneguzzi enumera: transmissão de sessões ordinárias pelas redes sociais; transmissão de licitações ao vivo pela TV Câmara; abertura da folha de pagamento de todo o quadro funcional; ampliação do Parlavox para outros momentos da atividade legislativa; moções aprovadas em plenário agora são encaminhadas via e-mail, evitando gastos com selos, envelopes e papel.