A arte se presta à livre contemplação, leitura, interpretação. É sua inesgotável riqueza, espaço sagrado a ser preservado. O bailarino que fazia sua performance na Praça João Pessoa como parte da programação do Caxias em Movimento e teve a apresentação confundida com um "surto psicótico" diz que tentava provocar a reflexão sobre o "extermínio de pobres e negros". Acabou protagonizando, com o auxílio luxuoso de outros atores, uma bela peça sobre a incomunicação de nossos dias. A arte se presta a essa infinita abertura de possibilidades.
Opinião
Ciro Fabres: A performance
Comunicação não é aquilo que se diz, mas o que as pessoas entendem
Ciro Fabres
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