Eu vi, ninguém me contou. Há duas semanas, participei de um debate com estudantes e a comunidade interessada dos cursos da área de Comunicação Social na UCS, e estava lá a palavra, estampada em letras bem visíveis na camiseta usada por uma integrante da gestão do diretório acadêmico. A palavra era utopia. Isso mesmo: u — to — pia! Ela traduzia o nome escolhido para a gestão do DA, e aquilo teve um impacto inegável. Foi surpreendente, pois nos tornamos descostumados à palavra utopia, tão familiar nos anos 60, 70 e 80, mas que depois caiu em descrédito, porque foi desacreditada e enxovalhada. A acusação é que seria a expressão de uma ideia pouco prática e sem serventia para o propósito de obter resultados, o mantra dos anos 90 até hoje, a ponto de ser quase banida do mapa. Muitos jovens talvez nem saibam o que significa utopia, o que explica muita coisa que se vê por aí.
Opinião
Ciro Fabres: A "velha" utopia
Utopia pode destampar os sonhos mais generosos. É um sopro de esperança
Ciro Fabres
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