O movimento maior no final de ano nos postos de combustíveis, temporada de viagens de férias, não é novidade. Mas o que não é normal, segundo Vilson Luiz Pioner, presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, é a oscilação de preços antes mesmo de um aumento ser repassado pelas distribuidoras.
O também dono de posto comenta que seu fornecedor não repassou reajustes, mesmo com sinalização de aumento tanto pelo fim da isenção de impostos federais no dia 31 de dezembro ou mesmo por estoques baixos de etanol:
– Poucos mexeram nos valores da gasolina. Normalmente, nesta época do ano, começa ter restrição de entrega dos produtos. Desta vez, com muito mais motivo em função dessa dúvida do imposto ser prorrogado ou não, mas não há risco de desabastecimento. Tenho recebido todos meus pedidos na quantidade solicitada.
A recomendação do sindicato, ainda no início do mês, era para que postos se prevenissem com estoques.
– Se confirmar o aumento, deve haver filas na véspera, e a previsão é de vendas três vezes maiores do que em um dia – destaca Pioner.