Cerca de 65% das máquinas e implementos agrícolas produzidos no país são provenientes das indústrias do Rio Grande do Sul. Neste ano, o número de expositores deste setor na Expointer, que está começando neste fim de semana, é de 155 empreendimentos. O pavilhão da agricultura familiar, que também tem muita participação da Serra, tem mais que o dobro de expositores, com 337 produtores. Mas o maior responsável pelo faturamento da Expointer, com mais de 90% das comercializações, é o espaço de máquinas e implementos.
O setor registrou um incremento no Rio Grande do Sul de 5% a 6% na produção, entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Cláudio Bier, acredita que as vendas podem superar em 50% a feira de 2019, quando ultrapassaram R$ 2,5 bilhões. A meta é atingir de R$ 3,5 a R$ 4 bilhões.
Entre as empresas com sedes na Serra que vão marcar presença nesta área da Expointer estão a Agritech Lavrale, a Unyterra Máquinas Agrícolas e a Hyva, as três de Caxias do Sul. De Veranópolis, destaque para a Ipacol Máquinas Agrícolas e a Benpar Indústria Agrícola. Ainda estarão expondo a TKA de Flores da Cunha e a Mantomac Máquinas, Peças e Serviços de Farroupilha. Sobre negócios da região no setor e na Expointer, o presidente do Simers destaca:
— A participação é muito grande, porque a Serra, principalmente Caxias, é um dos principais polos industriais do Brasil. Não são tantas indústrias de máquinas agrícolas, mas a cidade tem uma importância muito grande para o nosso sindicato, porque é um berço de fornecedores de peças para as indústrias de máquinas agrícolas, caso de cilindros — aponta Bier.
O Simers representa mais de 900 empresas no Rio Grande do Sul e conta com 250 associados, que geram 29,2 mil empregos.
