As Empresas Randon encerraram o ano de 2019 com receita líquida consolidada de R$ 5,1 bilhões, alcançando o melhor resultado em toda a história da companhia. A receita líquida é a receita bruta menos as deduções de receita. O desempenho positivo, que registrou aumento de 20% em relação ao ano de 2018, foi impulsionado, principalmente, pela performance das aquisições e parcerias feitas pela empresa, pelo fortalecimento do setor de transportes e pela melhora dos indicadores macroeconômicos.
A empresa ainda registrou receita bruta total, antes da consolidação, de R$ 7,3 bilhões, aumento de 21% em comparação ao ano anterior. Já o lucro líquido somou R$ 247,6 milhões em 2019, um avanço de 63%. Os dados constam da demonstração financeira divulgada nesta quinta-feira.
Para a companhia, 2019 foi marcado por diversas aquisições e parcerias, que contribuíram para o resultado positivo, como a joint venture que criou a Randon Triel-HT, a constituição da Randon Linhares e da Suspensys México. Segundo o CEO das Empresas Randon, Daniel Randon, o desempenho apresentado reforça a estratégia da companhia em aliar a solidez da organização ao movimento de transformação pelo qual está passando.
– Ficamos muito satisfeitos com os resultados alcançados em 2019, ano em que as Empresas Randon completaram 70 anos de trajetória. Por meio de investimentos em inovação, expansão de mercados e proximidade com nossos clientes, estamos, cada vez mais, mirando o futuro e mantendo a posição de protagonistas nos segmentos onde atuamos – destaca Randon.
Ao longo do ano, os mercados externos em que a Randon atua passaram por dificuldades. Além da recessão na Argentina, somaram-se a crise político-econômica do Chile, a disputa comercial entre China e EUA e a estagnação da economia europeia. Ainda assim, as exportações a partir das plantas brasileiras somaram R$ 678,2 milhões, ou US$ 182,2 milhões. Houve um crescimento de 1,2% ante 2018 na moeda nacional, com um recuo de 2,0% na cotação da moeda norte-americana. O cenário desfavorável impactou o resultado do quarto trimestre, quando as exportações somaram US$ 51,7 milhões, uma redução de 6% em relação ao mesmo período de 2018.
Autopeças registram queda no último trimestre
O último trimestre teve queda de 8% nos volumes de caminhões produzidos no Brasil ante o mesmo período de 2018. Houve menos dias trabalhados (férias coletivas) e redução das exportações de caminhões pesados, afetando as vendas das autopeças mais expostas às montadoras, como JOST Brasil e Suspensys, com redução de volumes de 11% e 8%, respectivamente.
Já Master e Castertech tiveram crescimento de volumes de 2% e 11% nas vendas de seus produtos, respectivamente.