Quando 2019 começou, os empresários ouvidos pela coluna tinham uma expectativa bem superior do que a atestada na prática. Passados mais do que nove meses, não dá para dizer que foi um ano perdido, mas sim um ano suado, de dificuldades e muitos desafios.
A crise econômica mais drástica foi superada, mas agora o momento é de consolidação de um momento de mais lucidez nos negócios, de mais assertividade, sem ousadias que possam comprometer a saúde financeira de empresas e famílias.
A indústria caxiense já tinha demonstrado a virada da chave para um cenário mais empolgante ainda no ano passado. Por isso, não está crescendo tanto. A base de comparação é alta. No acumulado de janeiro a agosto de 2019, últimos números divulgados pela CIC, a indústria local acumula avanço de 2,1% no ano e de 4,6% em 12 meses.
Os percentuais estão longe de impressionar, mas denotam um crescimento sustentável. Para o futuro, o setor fabril investe em equipamentos, modernização e projeta passos mais largos, evidenciados na Mercopar.
O consumidor, com o salário ainda corroído, mantém a cautela, mas já se permite assumir algumas dívidas.