Se o primeiro trimestre foi "desafiador" para a Fras-le, em função de aumento de custos e da elevação da carga tributária com o fim dos benefícios fiscais, o segundo trimestre confirmou o momento de recuperação da indústria caxiense sob guarda-chuva do grupo Randon.
De abril a junho, a receita líquida consolidada atingiu R$ 338,8 milhões, 19,9% acima do mesmo período de 2018. No semestre, o desempenho foi melhor, chegando a R$ 661,6 milhões, evolução de 25%. Os dados mostram que a Fras-le promoveu ajustes rápidos e de acomodação de preços.
O que ajudou a alavancar o desempenho também foi a participação da Fremax, com aquisição consolidada em outubro do ano passado. 2019 ainda é de maturação, mas é possível vislumbrar boas perspectivas no horizonte:
– Esperamos que o mercado brasileiro reaja definitivamente em compasso com as reformas encaminhadas pelo governo. Do nosso lado, continuaremos fazendo a lição de casa – salienta o CEO da Fras-le, Sérgio Carvalho.
Apesar dos números positivos, a crise econômica na Argentina prejudicou o resultado. Tanto que o faturamento no mercado externo acumulou US$ 85,4 milhões no primeiro semestre, avanço tímido de 1,3%. De janeiro a junho, o lucro bruto alcançou R$ 163 milhões, alta de 18,4% sobre o primeiro semestre de 2018.