Não é o presente, mas as expectativas com o cenário futuro que garantiram recuperação do Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho, que cresceu 2,9 pontos em agosto, atingindo 59. Foi o segundo aumento seguido, o que o levou ao maior patamar desde abril deste ano (60,9 pontos), aponta pesquisa divulgada pela Fiergs.
O que isso denota? Que os industriais do Estado acreditam no maior dinamismo da atividade fabril nos próximos meses. O entusiasmo é alimentado pelo número de orçamentos e projetos em andamento, aliado à recente queda da taxa básica de juros.
O momento é fácil? O copo está na metade. Percentual de 50% dos empresários gaúchos estão otimistas com o futuro da economia brasileira. Mas a outra metade se divide: 5,8% estão pessimistas e 44,2% avaliam que a situação deve permanecer a mesma.
Ou seja, há muita incerteza ainda no ar, mas em economia o clima de confiança ajuda a alavancar os negócios. Esse sentimento é o combustível necessário para que o empresário levante da cama e lute. Não adianta depender de governos.
As empresas que se destacam no mercado são as que ousam, buscam alternativas e novos destinos. Que não se entregam ao discurso negativo.