Eis algumas críticas que não se aplicam só a esta Festa Nacional da Uva, mas que já foram feitas em outras edições, numa estratégia que parece de difícil compreensão.
Os apontamentos, vindos de lideranças e de frequentadores do evento, envolvem a pequena participação do comércio de Caxias e da região no pavilhão que por ironia denomina-se “Nostro Negòssio”:
- O primeiro questionamento é por que a Serra, em sendo case nacional em filões como fabricação de utilidades domésticas em inox, couro e em malharias, tem uma presença baixa de nossas marcas nos corredores da Festa. Os expositores, via de regra, são empresas que vivem da participação em feiras itinerantes.
- Essa mesma crítica é direcionada aos nossos restaurantes. O público questiona por que galeterias, churrascarias e pizzarias com sabor genuinamente local não carimbaram o passaporte na Festa da Uva.
- Outro descontentamento sentido no varejo é o pouco impacto que o evento traz na rotina de lojas de rua e de shoppings. A Festa acaba se isolando da cidade, que não respira de forma geral esse clima de entusiasmo e vendas.
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