A greve dos caminhoneiros terminou na quarta da semana passada, depois veio o feriadão de Corpus Christi e nesta semana tudo voltou ao normal. Certo?
Negativo. As indústrias que estavam paradas em Caxias retornaram ao expediente, sim, na segunda-feira, mas o clima de incertezas abateu-se no mercado.
Na quinta-feira da próxima semana, dia 14 de junho, começa a Copa do Mundo, atraindo as atenções para os jogos na Rússia, e arrefecendo o ritmo de produção e de venda no comércio. Claro, há lojas de artigos esportivos e bares que comemoram o chute a gol nos negócios no período. Mas, no geral, lideranças acham que a Copa significa horas paradas e desmobilização dos quadros.
Depois do dia 15 de julho, quando termina o Mundial, o Brasil já volta-se a outro assunto espinhoso: as eleições e o que elas desenham em termos de futuro econômico ao Brasil. Dessa forma, o ano que começou com o entusiasmo de quem estava deixando a crise para trás chega ao sexto mês com mais dúvidas do que certezas.
Há nervosismo no ar: o dólar engatou altas consecutivas nesta semana, sendo comercializada acima de R$ 4 em Caxias.