O frio demorou para chegar em 2018, fazendo com que o comércio de vestuário, calçados e tecidos de Caxias acumulasse até abril queda de 4,61% em 12 meses e de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2017.
Depois veio maio, mês das mães, e agora, junho, dedicado aos namorados, essa segunda data sim com a harmonização de um ingrediente impulsionador das vendas: as baixas temperaturas. Em maio, a greve dos caminhoneiros deixou os negócios mornos por quase 10 dias. Mas, agora, a intensificação do frio renova o otimismo dos comerciantes em liberar os estoques de roupas pesadas.
Mesmo com o clima apetecendo aos negócios, não são poucos os lojistas com um pé no freio, já que no pós-crise o cliente anda mais cauteloso em gastar, e muita gente reaproveita peças e calçados de outras estações, sem assumir despesas extras. Portanto, o resultado das vendas do varejo caxiense em maio não deve entusiasmar.
A pergunta da hora: de que forma o Dia dos Namorados, o frio intenso e a Copa do Mundo vão interferir no resultado de junho? O Mundial ajudará alguns setores, mas deve representar calmaria e horas paradas a outros.