O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), Reomar Slaviero, manifestou a preocupação da entidade com os reflexos da paralisação dos caminhoneiros nas 3,2 mil empresas do segmento, que empregam 50 mil pessoas em Caxias do Sul e nos 16 municípios da base regional.
Além da falta de matéria-prima, as dificuldades são com o deslocamento dos funcionários e a alimentação das equipes.
Esse é o setor que mais foi afetado pela crise econômica dos últimos três anos e agora via um forte esboço de retomada. Há pedidos, com prazo de entrega, à espera de produção. Porém, as circunstâncias exigiram decisões aliadas à consulta com os representantes dos metalúrgicos.
A Randon vai parar as atividades nas plantas fabris de Caxias nesta sexta-feira, e ainda avalia se haverá expediente no início da semana que vem. A Marcopolo define nesta sexta-feira de manhã, a partir de votação junto aos funcionários que começou na quinta-feira, se haverá paralisação das atividades na semana que vem, já que começam a faltar insumos e componentes para a montagem dos ônibus e já há impacto no transporte dos trabalhadores. Se houver suspensão do trabalho na Marcopolo, as horas serão compensadas futuramente.
A fábrica 2 da Agrale, por meio de votação com os colaboradores, paralisou a produção nesta quinta e sexta-feira. O impacto vai muito além, em empresas de diferentes portes e setores.