Os números apresentados nesta semana pelo Simecs, em que o sinal negativo prevalece nos comparativos, antecipam um dissídio que se repetirá tenso entre empresários e metalúrgicos da Serra.
A largada às negociações já foi dada. Mas, percebe-se que, quanto mais intensa a crise, mais difícil o consenso em torno do percentual de reajuste. Os trabalhadores alegam que já estão fragilizados, em função do cenário de demissões, falta de horas extras e de salários que perderam o poder de compra. E solicitam, além da reposição da inflação, índice real de reajuste.
Enquanto isso, os empresários colocarão na mesa um ingrediente preocupante: a receita do segmento minguou 43,7% em três anos de retração econômica. A equação é complexa.
Caixa-Forte
Perdas das empresas da Serra devem dificultar dissídio dos metalúrgicos
Números divulgados pelo Simecs vão interferir nas negociações da convenção coletiva, que em 2016 foi acertada na Justiça
Silvana Toazza
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