A primeira reunião-almoço da CIC de Caxias após a onda de denúncias envolvendo o presidente Michel Temer atordoar o Brasil promete ser concorrida, nesta segunda-feira. Subirá à tribuna do evento alusivo aos 20 anos do Conselho da Empresária uma das principais lideranças empresariais do Rio Grande do Sul.
A presidente da Federasul já antecipou sua posição sobre os recentes escândalos. Simone Leite enviou uma nota às filiadas mostrando preocupação com os rumos da economia e prevendo que a crise provocará incertezas, trazendo de volta o temor de que a situação fiscal siga uma trajetória insustentável.
A dirigente apontou como efeitos drásticos ao cenário a elevação do risco-Brasil, a alta da inflação e a interrupção da trajetória de queda da taxa de juros.
“Não é descartável que ocorra nova recessão este ano e que em 2018 aconteça uma expansão bem menos robusta da economia do que era projetada”, declarou.
Simone Leite espera que as denúncias sejam investigadas e que os culpados sejam punidos.
“Quem não pode ser punido com a incerteza e com a paralisação das reformas é o país.”
A saber: no final de semana, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu entrar com pedido de abertura de impeachment contra Michel Temer.
Caixa-Forte
'Quem não pode ser punido é o país, diz presidente da Federasul
Simone Leite palestra nesta segunda-feira na CIC de Caxias do Sul
Silvana Toazza
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