Mais uma empresa anunciou seu resultado. Cada companhia, um cenário. No caso da caxiense Fras-le, no primeiro trimestre, a receita líquida consolidada atingiu R$ 177,4 milhões, 13,2% inferior ao do mesmo período de 2016. O que justifica a redução? Principalmente a diferença cambial – o dólar médio ficou em R$ 3,14, enquanto no primeiro trimestre de 2016 estava em R$ 3,91. O impacto se dá nos contratos faturados em dólares.
Dependente do Exterior, a Fras-le também viu as vendas externas se retraírem nas unidades da China, Estados Unidos, Europa e Argentina. Os dois fatores diminuíram a fatia de representatividade no mercado externo, caindo de mais de 50% para 44,4%. Em ladeira contrária, chamaram a atenção a manutenção das vendas para montadoras e a evolução das receitas do segmento de reposição.
– A grande inserção da Fras-le nos mercados globais a submetem a variações de moedas, legislações específicas, dinâmicas de mercado e condições econômicas e políticas diferenciadas, que exigem correção permanente de rota – afirma o diretor-presidente, Sérgio de Carvalho (foto).
No primeiro trimestre, o lucro bruto consolidado somou R$ 38,9 milhões, retração de 37% ante os primeiros três meses de 2016, quando totalizou R$ 61,7 milhões. A margem líquida manteve-se em 5,6%.
Caixa-Forte
Câmbio prejudica desempenho da Fras-le, de Caxias do Sul
Receita líquida consolidada da Fras-le atingiu R$ 177,4 milhões no primeiro trimestre, 13,2% inferior ao do mesmo período de 2016
Silvana Toazza
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