Foi um Natal mais compartilhado com familiares e amigos, em que cada consumidor levou um produto para a celebração, barateando a ceia. Os clientes também migraram para itens mais baratos em todas as categorias. Assim foi a ceia natalina de 2016, apontou o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo.
Com isso, as vendas de produtos típicos para a comemoração não registraram crescimento real neste ano, na comparação com o Natal de 2015.O resultado já era esperado e não surpreendeu o setor supermercadista, diante do cenário de retração, incertezas e desemprego, que obrigou o público a enxugar custos.
A constatação de que os consumidores reuniram-se mais na data de Noel deste ano é reforçada por outro dado: o crescimento de 10% nas vendas de cadeiras de praia, caixas térmicas e sacos de gelo. Com o forte calor da noite do dia 24, a busca por sorvetes ganhou impulso, em detrimento de tortas e outros doces para a sobremesa.
– Essa busca por baratear a ceia certamente se repetirá no Ano-Novo, com a procura por espumantes de menor preço – antecipa Longo.
Os supermercados gaúchos comercializaram 850 mil aves e 4 milhões de panetones em dezembro. A expectativa é de que sejam vendidas, para o Réveillon, 4,8 milhões de garrafas de espumantes, 97% delas fabricadas no Brasil (a maioria na Serra Gaúcha).
Caixa-Forte
Ceia econômica e compartilhada
Consumidores escolheram produtos mais baratos e apostaram em celebrações em que cada colaborou com algum item
Silvana Toazza
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