Pelo menos sete municípios do norte do RS, incluindo Passo Fundo, não preencheram todas as vagas no último edital do programa Mais Médicos, lançado pelo Ministério da Saúde.
Em Passo Fundo restam duas das quatro vagas oferecidas. A expectativa é que as demais sejam ocupadas nas próximas semanas, disse o vice-prefeito e secretário de Saúde João Pedro Nunes.
Os últimos dois médicos admitidos pelo programa já começaram a trabalhar na cidade, sendo um no bairro Zacchia e outro no Valinhos. Com a entrada, o município agora conta com oito profissionais do Mais Médicos.
— Não temos previsão (da chegada deles), mas podem chegar até o fim do mês. Assim que se confirmarem os novos profissionais, vamos definir quais comunidades serão atendidas por eles. Mas isso segue o critério daquelas mais vulneráveis, como Donária, São Luiz Gonzaga e Hípica — explicou Nunes.
No norte do RS, outros seis municípios com vagas abertas não completaram o quadro de profissionais. São eles:
- Carlos Gomes: 1 vaga
- Erechim: 1 vaga (duas já foram ocupadas)
- Espumoso: 2 vagas (uma já foi ocupada)
- Frederico Westphalen: 1 vaga (duas já foram ocupadas)
- Palmeira das Missões: 1 vaga (três já foram ocupadas)
- Tapejara: 2 vagas
O Ministério da Saúde deve publicar outras chamadas do edital até preencher todas as vagas nos municípios restantes. Veja a situação do seu município nesta reportagem de GZH.
Situação no RS
Em todo o Estado, se apresentaram 468 profissionais. O número representa 89,8% das 541 vagas disponibilizadas no 28º ciclo do programa, encerrado na última sexta-feira (14). Assim, restam 55 posições ainda a serem ocupadas.
Segundo o Ministério da Saúde, 169 profissionais precisarão passar por cursos de preparação para atuar no programa, um acompanhamento obrigatório para todos os médicos com registro no Exterior. Os formados no Brasil já começaram a trabalhar.
Mais de 34 mil profissionais se inscreveram no Mais Médicos no último ciclo. Esse é o maior número da história do programa. Na metade de junho, o programa ofertou 10 mil novas vagas.
O aumento, neste caso, é na modalidade de coparticipação de Estados e municípios. Dessa forma, o programa pode chegar a mais de 15 mil vagas até o fim de 2023.