Aos 51 anos, Ronaldinho Rosa (PSD) segue para o segundo mandato como vereador de Passo Fundo após somar 1.494 votos nas urnas. O vereador foi eleito pela primeira vez em 2016, com 1.730 votos. Também se candidatou ao cargo em 2020, mas não se reelegeu.
O parlamentar acredita que, além do seu reconhecimento como comunicador na cidade, o envolvimento com diferentes causas sociais no município pode estar ligado à eleição em 2024.
Voluntário em diferentes causas há mais de 10 anos, Ronaldinho faz parte de associação que atua na arrecadação e doação de roupas, alimentos, cadeiras de rodas, camas de hospital, entre outros. Filho do radialista Júlio Rosa, ele afirma que o gosto pelo trabalho social vem de berço.
— Meu pai também exercia um voluntariado muito grande e eu acabei herdando isso dele, tanto que na minha campanha eu usei a frase "Vote Ronaldo Rosa, o filho do Júlio Rosa", porque eu sei muitas pessoas na cidade têm gratidão pelo meu pai, pelo o que ele fez, e isso poderia refletindo na minha votação — lembra.
Quem é Ronaldinho Rosa
Natural de Santana do Livramento, Ronaldinho se mudou ainda criança para Passo Fundo, aos três anos de idade. Formado em Comunicação Social pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e em Teologia pela Escola Corbã, o parlamentar atua como radialista há mais de 20 anos.
Foi assessor de imprensa da Câmara de Vereadores no início dos anos 2000, cargo que exerceu por seis anos. Também atuou como diretor da Ouvidoria da prefeitura de Passo Fundo entre 2012 e 2015 e assessor dos Conselhos Municipais durante o último mandato do prefeito Pedro Almeida (PSD), reeleito em outubro.
Para os próximos quatro anos, Ronaldinho pretende dedicar-se exclusivamente à função de vereador.
Projetos do parlamentar
Durante o mandato de 2017 a 2020, o político de centro-direita pontua três projetos de lei importantes de sua autoria:
- a obrigatoriedade do uso de uniforme escolar na rede municipal de ensino
- lei em defesa à segurança das mulheres, que garante a parada fora dos pontos de ônibus após as 21h
- a lei que criou o Parque Linear da Avenida Brasil.
— O projeto, obviamente, foi realizado pelo município. Eu sou apenas o autor da lei. O recurso de R$ 9 milhões, do governo do Estado, existia somente para municípios que tivessem leis aprovadas criando parques lineares — explica.
Para os próximos quatro anos, o vereador pretende focar em três bandeiras: a causa animal, melhorando programas já existentes na cidade, dar mais acesso de atendimento na área da saúde para os idosos, e fiscalização da utilização dos recursos públicos.