A Polícia Civil investiga a mulher suspeita de agredir diretora em escola de Cruz Alta por lesão corporal, ameaça e dano qualificado — quando há violência à pessoa ou grave ameaça. Juntos, os três crimes somam mais de quatro anos de prisão.
Câmeras de videomonitoramento da Escola Maria Gessi, do bairro Acelino Flores, registraram a agressão na tarde de 11 de junho. Na ocasião, a mulher, que é mãe de duas alunas, entrou no pátio da escola e atacou a professora com socos e chutes (assista acima). Conforme o relato de testemunhas, na sequência a mulher também danificou o automóvel da diretora.
Em depoimento, na segunda-feira (17), a mulher rejeitou que tenha agredido a diretora. A Polícia Civil mantém sigilo sobre detalhes do inquérito. As filhas da suspeita foram transferidas para outra instituição de ensino ainda no dia seguinte à agressão, em 12 de junho.
Agora, a Secretaria Municipal de Educação busca medidas para prevenir novos casos, o que inclui a contratação de mais guardas nas escolas, aumento do número de câmeras de videomonitoramento e a elaboração de uma cartilha de funcionamento e regras para pais e responsáveis.
Conforme a conselheira tutelar Geisa Basílio, as medidas adequadas estão sendo tomadas, mas não é possível detalhar o que foi feito em relação ao caso.
— As protegidas receberam todos os atendimentos pertinentes, tanto as crianças quanto a genitora. Não podemos passar mais informações devido ao sigilo do nosso trabalho — informou.