Está chegando a hora da estreia do Passo Fundo Futsal (PFF) na primeira edição do Campeonato Brasileiro. O time entra em quadra nesta quinta (16), às 21h, contra o Náutico, fora de casa.
A delegação do time gaúcho fará o maior deslocamento entre todos os times nesta primeira rodada. A equipe iniciou a viagem na manhã desta quarta (15). O grupo foi de ônibus até Chapecó (SC) e de lá pegaria um voo, que fará escala em São Paulo, antes de desembarcar em Recife (PE). A previsão é de chegar no fim da noite na capital pernambucana.
O técnico Flavinho Cavalcanti planeja realizar pelo menos um treino na manhã do jogo para reconhecimento da quadra. O PFF não faz jogo oficial há mais de duas semanas por conta das chuvas no Rio Grande do Sul. A equipe estava disputando as semifinais da Taça Farroupilha, que teve a partida de volta adiada. No entanto, o treinador não reclama do período inativo, pois aproveitou para se preparar para a estreia.
— O fato de não ter jogo a semana passada foi importante para nós. A gente vinha numa sequência grande de jogos e alguns jogadores estavam lesionados, precisando se recuperar e treinar. A gente conseguiu colocar todo mundo em ordem, todo mundo em dia — destacou.
Os únicos desfalques do PFF são Gu Cardoso e Mika, que se lesionaram ainda no ano passado, passaram por cirurgia e estão em recuperação. Cavalcanti revela que as informações que têm sobre o Náutico são com base na sua participação na Taça Brasil. Ele conseguiu identificar algumas características, mas desconhece como foi a evolução do adversário após o torneio.
— É um time jovem, rápido, tem bastante velocidade pela juventude. Mas também fica difícil falar muito porque depois da Taça Brasil, me parece que eles iriam tentar reforçar a equipe. Só que essa informação eu não tenho — comentou.
De qualquer maneira, o treinador confia na característica do Passo Fundo Futsal para estrear com vitória. Apesar de contar com o Matheus Gaúcho, que foi o artilheiro do time na temporada passada, ele acredita que o coletivo pode fazer a diferença.
— Quanto mais distribuído os gols, é melhor, né? Claro que se um atleta se destacar, como já aconteceu com o Matheus Gaúcho todos os anos, vai ser importante. Até brinquei com ele, que agora que está comigo no mesmo time, tem que continuar sendo artilheiro. Apesar da brincadeira, não tem essa preocupação. Acho que o time tem que tem que ter equilíbrio e o coletivo vai favorecer para que a gente chegue onde queremos — comentou Cavalcanti.