É campeão! O Atlântico entrou para o seleto grupo de campeões da Liga Nacional de Futsal. Na manhã deste domingo (17), foi realizada a final em jogo único na cidade de Toledo, no Paraná. O time de Erechim estava perdendo para o Joinville por 1 a 0 até os últimos momentos da partida. Porém, buscou uma reação épica. Faltando 26 segundos para o fim empatou, e a 9 segundos para acabar a partida, virou o placar.
Depois de ter sido vice-campeão em 2005, 2018 e 2022, a equipe da Região Norte do Rio Grande do Sul conquistou o maior título da modalidade no Brasil. A conquista coroou uma campanha praticamente impecável. O Atlântico teve a melhor campanha da primeira fase e o melhor ataque, com 142 gols marcados. Além disso, teve Richard como o artilheiro do campeonato com 30 gols.
Este foi o 10º título dos gaúchos na história da Liga Nacional, aumentando a hegemonia do Rio Grande do Sul na competição. O Estado tem cinco títulos com a ACBF, três com a Ulbra, um com o Internacional e, agora, a conquista do Galo de Erechim.
Tensão no primeiro tempo
O Atlântico começou o jogo com um pouco mais de posse de bola e com a marcação alta, pressionando a saída de bola dos catarinenses. No entanto, as chances de gol demoraram a sair. A primeira grande oportunidade saiu dos pés de Chape, aos 5 minutos, que chutou para fora.
A primeira grande chance de gol saiu dos pés de Bolt, que ficou cara a cara com o goleiro, chutou forte, mas a bola bateu no rosto do arqueiro do JEC.
No entanto, quem abriu o placar foi o Joinville. Aos 15min30ss, o goleiro João Paulo foi cortar o cruzamento dentro da área, mas espalmou errado nos pés de Roni, que ficou livre e chutou para o fundo das redes.
Aos 16, o Joinville reclamou de uma possível cotovelada de Neguinho e solicitou a expulsão através do Vídeo Suporte. No entanto, a arbitragem entendeu que não houve irregularidade no lance.
Reação nos últimos 26 segundos
Na segunda etapa, o Atlântico começou arriscando mais e ao mesmo tempo abriu a defesa. A primeira chance de gol foi do Joinville, quando Éder Lima recebeu a bola dentro da área, sem goleiro, mas acabou chutando errado e a bola foi para fora.
O Atlântico quase empatou aos 9 minutos, quando Érik chutou de fora da área e a bola explodiu no travessão. O Galo passou a pressionar bastante no ataque, mas a maioria das tentativas paravam nas mãos do goleiro Willian. Aos 16, Richard quase empatou quando chutou a bola na trave.
Nos minutos finais, o Galo pediu ajuda do Vídeo Suporte para a marcação da sexta falta do Joinville. Porém, o árbitro entendeu que não houve falta.
O Atlântico passou a utilizar a goleiro-linha aos 17min30s. Após a troca de passes na quadra de ataque, Chape desviou a bola, que bateu na trave mais uma vez. A pressão surtiu efeito, quando Bolt arriscou de longe e marcou o gol de empate faltando 26 segundos para o fim do jogo. Faltando 9 segundos para o fim, Rick cruzou para Neguinho que empurrou para o gol e virou a partida para 2 a 1.
Depois do gol, Chape foi expulso e deixou o Atlântico com um jogador a menos nos segundos finais. Faltando três segundos, João Silveira teve a chance de empatar para os catarinenses, mas chutou na trave. Foi o alívio que precisava para o Atlântico soltar o grito de campeão pela primeira vez.