Após solicitação da direção do Ypiranga, o goleiro Caíque, atualmente no Grêmio, gravou um vídeo em que se explica da declaração de que "dormiu no chão" em sua passagem pelo clube de Erechim. Em vídeo, o jogador afirmou que foi uma opção dele dormir no chão, em um colchão, para dar mais conforto à sua esposa e filho.
Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, na segunda-feira (11), Caíque comentou um pouco sobre como foi a sua passagem no Ypiranga:
— Lá em Erechim, eu dormia no chão. Deixava minha esposa e meu filho dormir na cama. O Ypiranga me deu o apartamento e não tinha muitas opções, peguei um lugar pequeno. Eu dormi no colchão no chão de fevereiro até agosto, quando vim para o Grêmio. Isso as pessoas não sabem, elas olham apenas o lado profissional e não o ser humano.
As palavras do jogador geraram controvérsias e, após solicitação de Adilson Stankiewicz, presidente do clube de Erechim, Caíque gravou um vídeo e esclareceu o que de fato quis dizer:
— Quero esclarecer uma fala minha. Não foi de uma forma crítica. Algumas pessoas entenderam de forma correta e outras levaram para outro lado. Quero agradecer ao presidente Adilson e às pessoas do Ypiranga. Sou grato ao Ypiranga pelas portas que me abriram, não tenho que reclamar do clube, da direção, da comissão. Gratidão eterna pela oportunidade. O Ypiranga, desde o primeiro dia que eu cheguei em Erechim, disponibilizou hotel até eu achar um apartamento. Fiquei um mês em um hotel até achar apartamento — disse Caíque, que concluiu:
— Era um apartamento pequeno, que daria para um casal, mas como eu tenho um filho, eu conversei com minha esposa e nós assumimos o risco, pois só tinha uma cama e alguém teria que dormir em um sofá ou colchão. Eu como homem e pai de família optei por deixar minha esposa e meu filho na cama para dormir no chão.