Movidos pelo sonho de realizar uma graduação, Angélica Carranza, Isabel Salgado e Miguel Matute deixaram Honduras rumo ao Brasil. Desde março, os jovens estão estudando na Escola do Agronegócio da Atitus Educação, em Passo Fundo, no norte gaúcho.
A oportunidade surgiu por meio da parceria entre a instituição de ensino, a Be8, parceira estratégica da instituição, e o governo de Honduras, que assinaram um programa de intercâmbio com o objetivo de multiplicar conhecimento e promover a internacionalização.
A iniciativa é um dos pilares do novo modelo acadêmico da instituição, o Atitus Learning System (ALS). A Escola do Agronegócio foi a primeira das cinco escolas da Atitus a ter o modelo implementado durante o seu reposicionamento.
No mês de julho, os intercambistas deram mais um passo ao iniciarem seus estágios. Angélica e Miguel, que cursam Medicina Veterinária, estão atuando na Clínica Veterinária da Atitus, e Isabel, que cursa Agronomia, na Be8.
— Em nosso país jamais teríamos essa oportunidade, estudar em uma instituição tão reconhecida, em um dos cursos mais cobiçados — disse Angélica.
O estágio na Clínica Veterinária agrega ainda mais conhecimento e experiência. O trabalho consiste em auxiliar no cuidado aos animais e preparar os materiais que serão utilizados nos atendimentos e laboratórios.
— Em Honduras essa carreira não é muito acessível, então vamos levar para o nosso país o conhecimento adquirido aqui. O estágio está sendo uma experiência muito rica. Poderemos aplicar o que estamos aprendendo depois de formados — completou Miguel.
Isabel, que já possui graduação em Agroexportação, veio para o Brasil se aperfeiçoar. Comuns no Brasil, a soja e o trigo são culturas novas para ela, já que em Honduras é mais cultivado feijão vermelho, arroz, milho e hortaliças.
Neste sentido, as aulas estão ajudando muito em seu estágio na área de Fomento da Be8, onde atua com visitas ao produtor e a centros de pesquisa.
— Estou gostando da estrutura do curso, os trabalhos a campo, as visitas as empresas são muito produtivas e de muito aprendizado. Me sinto muito bem recebida, meus gestores são pessoas maravilhosas, pacientes. Explicam tudo o que eu não sei — compartilha.
Conforme o diretor da Escola de Agronegócios, Deniz Anziliero, o estágio é o primeiro passo para ingressar no mercado de trabalho.
— Além de proporcionar experiência prática, o estágio permite que os estudantes apliquem os conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolvam habilidades profissionais e construam uma rede de contatos. Essa vivência é essencial para entender a dinâmica do setor e se destacar no mercado — salienta.
