Após quatro anos, os estudantes da Escola Lucille Fragoso de Albuquerque, de Passo Fundo, voltarão a estudar no prédio de origem da instituição, localizado no bairro Vera Cruz. Os alunos retornam nesta quarta-feira (31) ao local, após a interdição do espaço, em 2019, e a realização de duas reformas — uma da rede elétrica e outra de salas, banheiros, entre outros espaços.
Os estudantes tiveram o último dia de aula na Escola João de Césaro, em anexo ao Senai, também no bairro Vera Cruz, na sexta-feira (26). O local foi utilizado nos últimos quatro anos pela escola, no período em que o prédio original estava fechado. Nesta segunda-feira e terça-feira (29 e 30), os alunos estão com as aulas suspensas em função da mudança.
De acordo com a coordenadora da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Carine Imperator Weber, a mudança começou nesta segunda-feira, com o translado do mobiliário.
— Vamos organizar toda a escola para receber os alunos novamente na quarta-feira, com a equipe da escola e da coordenadoria, organizando os espaços e o mobiliário. Foram uma série de reformas e melhorias na escola, que inicia desde fora com fachada nova e a pintura do muro — declara.
Mãe de uma estudante do segundo ano da escola, Andiara Munhoz relata que os pais foram comunicados da mudança ainda na quinta-feira (25). Segundo ela, a expectativa é grande pelo retorno ao prédio original, sobretudo por facilitar a logística da família para levar e buscar a filha ao colégio.
— A comunidade escolar toda é daquele local, gira em torno da escola. O espaço antigo (João de Césaro) não tinha mais condições. Agora, com o prédio reformado, com a parte elétrica consertada, que foi a origem do problema, fica melhor para nós — diz a mãe da estudante.
Histórico
A escola foi interditada pelo Corpo de Bombeiros em maio de 2019 por problemas na rede elétrica. Neste ano, em fevereiro, ela teve processo de desinterdição confirmado após reforma na rede elétrica do espaço.
Depois deste episódio, o local passou por outra reforma, neste ano, desta vez nos espaços, em razão de que vândalos depredaram o prédio em locais como sala de aulas, banheiros e corredores no período de pouco mais de três anos que ficou interditado.
GZH Passo Fundo
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